Marcos Pontes convoca alvo da PF pelo 8 de Janeiro: Como se tornar candidato a prefeito em cidade de

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O senador Marcos Pontes (PL-SP) convocou um empresário que foi investigado por financiar o 8 de Janeiro para ser pré-candidato à prefeitura de Itapetininga, no interior de São Paulo. A Polícia Federal fez buscas contra Milton de Oliveira Júnior, que também é presidente do diretório do PL no município, na 13ª fase da Operação Lesa Pátria, em junho do ano passado.

Reputação do empresário

Procurado, Pontes não se manifestou. Em nota, o advogado Fábio Coelho, que defende o empresário, afirmou que Oliveira Júnior tem “reputação ilibada” e “não possui qualquer processo cível ou criminal, em qualquer esfera judicial”. Segundo Coelho, os pertences apreendidos com o empresário já foram devolvidos pela Polícia Federal.

Missão importante

“Os fatos alegados (sobre o 8 de Janeiro) ainda se encontram em fase inquisitorial e sequer se tornaram processo”, afirmou o advogado. Em vídeo publicado pelo perfil do empresário, em uma rede social, Marcos Pontes relata que estava “à procura de nomes, que sejam bons nomes para pré-candidatos à prefeitura, vereadores da região”. O senador gravou as imagens ao lado de Oliveira Júnior, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

Aceitação da proposta política

“Eu vim aqui com uma proposta para ele depois de olhar vários nomes, para que ele aceite, ou não, ser o nosso pré-candidato à prefeitura de Itapetininga”, disse Pontes. “Acabamos a conversa agora há pouco. Ele aceitou uma missão importantíssima. Difícil, importante, mas eu tenho certeza que ele vai ter sucesso. Milton, obrigado pelo comprometimento.” Em seguida, o empresário afirma ser “uma honra” estar ao lado do senador.

Esclarecimentos do empresário

Em 8 de Janeiro de 2023, apoiadores radicais de Bolsonaro invadiram e depredaram as sede dos Três Poderes em Brasília. Oliveira Júnior afirmou, em abril do ano passado, durante um programa de rádio, que havia contribuído com alguns extremistas que haviam ido à capital. “Eu ajudei patriotas a irem para Brasília fazer protestos contra um governo ilegítimo. Eu não tenho medo da Justiça. Eu contribuí. Mando os recibos do PIX. Está lá, com o número do CPF”, afirmou.

Comprometimento com a democracia

Em seguida, o empresário publicou uma nota de esclarecimento, na qual explicou o tipo de ajuda que havia feito. Oliveira Júnior disse ainda ter condenado “os prejuízos causados” no 8 de Janeiro, durante o programa de rádio. “O auxílio ao qual me manifestei foi para atender a solicitação de um amigo para sua alimentação durante a viagem de retorno de Brasília no dia 20 de novembro de 2022, ou seja, muito antes e nada relacionado aos atos de depredação do patrimônio público de 8 de janeiro de 2023″, afirmou.

“Me coloco à disposição de todas as autoridades para quaisquer esclarecimentos sobre o meu comprometimento com a democracia brasileira. Quando me manifestei que não temo a Justiça, é porque sempre respeitei a Constituição e as leis vigentes.”

Operação Lesa Pátria

A Lesa Pátria já deflagrou 25 fases até o momento. A primeira etapa foi aberta 12 dias depois dos atos antidemocráticos em 2023. A operação apura supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

O Estadão procurou o senador Marcos Pontes e a matéria será atualizada quando ele enviar sua manifestação. O advogado Fábio Coelho, que representa Milton Oliveira Júnior, afirmou que o empresário tem “reputação ilibada” e “não possui qualquer processo cível ou criminal, em qualquer esfera judicial”.

Conclusão e recomendação

Coelho registrou que os fatos investigados no inquérito do 8 de Janeiro “ainda se encontram em fase inquisitorial e sequer se tornaram processo”. “Meu cliente está colaborando com a Justiça em tudo que lhe cabe e já teve seus bens devolvidos pela Polícia Federal, sem qualquer indício de seu envolvimento nos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro, os quais, aliás, ele nunca concordou ou apoiou”, apontou o defensor. O advogado assinalou ainda que as certidões de antecedentes criminais e quitação eleitoral de Oliveira Júnior comprovam sua “total habilitação para concorrer a qualquer cargo eletivo”.

Espera-se que a verdade seja esclarecida e que a democracia seja preservada em meio a esse cenário político conturbado. A transparência e a cooperação com as autoridades são fundamentais para garantir a lisura do processo eleitoral e a confiança da população nas instituições democráticas.

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